Wednesday, March 29, 2006
Uma vantagem do portfólio electronico ...
e assim torna o texto mais interessante, a abre mais possibilidades de leitura, penso.
Horário da formação em Maputo
Bom, pensando em 5 e meio horas por dia sugeri um program começando às 9.00, pausa para almoço e acabando as 16.30 como pode ver aqui.
Mas não tinha lembrado que quando trabalhava em Chimoio, começamos o dia cedo (7.00) e de facto a programação que acabei de receber de Maputo prevê um início as 8.00, pausa para lanche ás 11.00 e acabar os trabalhos às 14.30.
Today Barreiro, tomorrow Maputo ...
Aplicação Piloto CIARIS em Moçambique
TERMOS DE REFERÊNCIA
Colaborador Externo – Bill Williams
Contexto
O Projecto Estratégias e Técnicas contra a Exclusão Social e a Pobreza / Portugal (STEP) do Bureau Internacional do Trabalho (BIT)[1] desenvolveu uma plataforma informática, o CIARIS – Centro Informático de Aprendizagem e de Recursos para a Inclusão Social, a qual utiliza as tecnologias de informação e comunicação (TIC) com o objectivo de reforçar as capacidades operacionais dos actores envolvidos na concepção, implementação e avaliação de projectos de luta contra a exclusão social. A versão actualmente existente é uma versão de carácter global, que não se encontra ainda adaptada aos contextos específicos.
A formação em Moçambique insere-se num processo de realização de testes piloto em países lusófonos, tendo o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane como co-organizador[2]. Os objectivos principais desta formação são:
- reforçar a capacidade de 20 técnicos na área da luta contra a exclusão social;
- colocar em prática a plataforma de formação;
- a aprendizagem de metodologias básicas de formação online;
- a definição de um primeiro processo de adaptação de parte dos conteúdos CIARIS à realidade local;
- avaliar a viabilidade da utilização dos seus suportes tecnológicos;
A formação de facilitadores tem como objectivo a criação de uma carteira de facilitadores Moçambicanos que possam vir a desempenhar futuramente essas funções.
[1] Financiado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal.
[2] Em articulação com o Projecto STEP/Portugal.
A visão do Nelson Trindade
1) Referindo a “professores que têm 30 anos de experiência na carreira” opinou que muitas as vezes têm um ano só de experiência e 29 de continuar a fazer o mesmo.
Bom, acontece que tenho 30 anos de carreira (ou mais) e um motivo meu em reflectir aqui, é para analisar um pouco e tentar fazer alguma integração dos vários fios da minha carreiro.
2) Chamou atenção à necessidade de ter uma nova palavra para descrever quem está a aprender (learner em inglês) para evitar os conceitos de transmissão de conhecimentos inerentes nos termos como formando, aluno, estudante etc.
Pessoalmente tenho utilizado o termo aprendente (penso que o NT prefere o aprendizente mas para mim isso complica demasiado) já há alguns anos em cursos e as pessoas normalmente o adoptam sem problemas.
Ficha de docente
Está aqui a minha.
Ántiguidades académicas pessoais
Numa recente visita a minha terra (Irlanda) fiquei intrigado a encontrar dois trabalhos meus do início da minha carreira (anos 70) que não tinha visto há decadas - um que foi publicado na altura e outro trabalho de fim de curso.
Ambos foram dactilografados (claro) mas enquanto em 1973 o meu foco era na quimica teorica, em 1975 já estava mais preocupado com questões ligadas a educação e desenvolvimento.
A minha primreira publicação académica foi em 1973 no Journal of the Chemical Society mas infelizmente naõ está disponível online (os arquivos online começaram mais tarde).
Monday, March 27, 2006
O título: Science, Language, Community and Development
Uma das funções que pretendo para o meu blog é de ajudar a mim próprio fazer sentido das várias fazes da minha carreira na educação. Carreira esta que tem englobado duma forma ou outra as quatro áreas no título: Ciência, Línguas, Comunidade e Desenvolvimento.
Acabei um mestrado em Química na Irlanda em 1973 e fui logo dar aulas da química na Universidade de Asmara, Eritrea, África Oriental. Algum tempo depois quando a universidade se fechou devido à guerra civil (na semana que cheguei ao país o Imperador Haile Selassie foi destituído num golpe militar), fui dar aulas numa escola secundário em Nairobi Quénia.
Mais tarde, voltando a Europa, completei um ano de pedagogia e trabalhei como professor de química em Londres até 1986.
Depois fui como professor de química para leccionar no Instituto Agrário de Chimoio, Moçambique. Antes, claro, foi necessário aprender a língua portuguesa para desempenhar as minhas funções de docente na língua oficial da RPM, que implicou um curso intensivo de dois meses em Lisboa. Acontece que gostei tanto da experiência de aprender português assim que depois de completar o meu contracto de dois ano e meio em Moçambique, vim para Portugal com a intenção de ser professor de línguas.
E assim foi, comecei a dar aulas no sector privado na International House, depois tirei uma pós-graduação da RSA-Universidade de Cambridge na área, e em 1998 comecei como docente no IPS.
A próxima fase da minha carreira foi quando comecei a tirar cursos na área de aprendizagem online (Universidade de Innsbruck e Universidade de Londres) em 2001 e 2002 e depois fui convidado para ser tutor online num curso do Institute of Education da Universidade de Londres.
Ultimamente tenho feito alguns trabalhos de formação online para o ILO e na próxima dia 30 volto a Moçambique, quase 20 anos depois da minha ultima visita lá, para ministrar um curso na Universidade Eduardo Mondlane, Maputo (1 semana presencial e 8 online). O curso é na área de combato à exclusão social e o meu papel é no âmbito de facilitação e design técnico-pedagógica.
Portfólio, blog e motivação
Depois de assistir uma sessão na minha instuição, o Instituto Politécnico de Setúbal, dedicada à utilização de portfólios como instrumento de desenvolvimento profissional, decidi iniciar uma experiência pessoal neste âmbito.
Até agora nunca tive ocasião de elaborar um portfólio meu mas já orientei participantes em vários cursos na sua elaboração e em base desta experiências decidi que para valer a pena eu pensar em organizar o meu portfólio será necessário reunir duas condições:
- o processo dar gozo a mim próprio (ou seja, ao fim ao cabo, estou a trabalhar tanto para criar uma reflexão pessoal como escrever para os meus colegas ou outros leitores). Todos os portfólios mais interessantes que já vi tinham uma vertente pessoal e individual bastante forte.
- ser um processo mais ou menos descomplicado para incentivar um contributo regular.
Por este motivo decidi optar por criar um blog pensando que mais tarde pode ser expandido para um portfólio electrónico.