Apesar de ter comentado depois da minha primeira viagem pelo interior de Turquia – de Istambul até Iskesehir na Anatólia Central - que a zona era “relativamente pobre”, regressando pelo mesmo caminho quatro dias depois, talvez com um olhar mais objectivo, cheguei à conclusão que na verdade não é bem o caso. É uma terra relativamente verde e fértil e com alguma indústria: fábricas têxtil, alumínio e cimenteiras etc.
Tirando as mesquitas, não é muito diferente do Alto Alentejo e realmente bastante longe daquilo que eu inicialmente pensava.
Os meus colegas turcos disseram-me que as zonas Kurdas mais para o Este, perto da fronterira com Iraq, são bastante mais pobres, mas na zona da Universidade de Anadolu fiquei com a ideia que os nossos alunos não iriam sentir grandes diferenças entre a vida estudantil de lá e de cá.
Passando por a Istambul, notei novamente a justaposição fascinante entre a vida duma cidade moderna, do século XXI, a as construções e estilos da vida de outra épocas.